Mensagem

"A GRATIDÃO DESBLOQUEIA A ABUNDÂNCIA DA VIDA".

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

EXERCÍCIOS: ISÓTOPOS, ISÓBAROS E ISÓTONOS


Questões:

01. (ABC) O deutério é um:

a) Isóbaro de hidrogênio.                                                          
b) Isótopo de hidrogênio.                                                          
c) Radioisótono do hidrogênio.
d) Isômero do hidrogênio.
e) Alótropo do hidrogênio.
 
a) isótopos.                                
b) alótropos.                                      
c) isóbaros.
d) isômeros.                               
e) isótopos.


03. (ITA) São definidas quatro espécies de átomos neutros em termos de partículas nucleares:

Átomo I   – possui 18 prótons e 21 nêutrons
Átomo II  – possui 19 prótons e 20 nêutrons
Átomo III – possui 20 prótons e 19 nêutrons
Átomo IV – possui 20 prótons e 20 nêutrons

Pode-se concluir que:

a) os átomos III e IV são isóbaros;
b) os átomos II e III são isoeletrônicos;
c) os átomos II e IV são isótopos;
d) os átomos I e II pertencem ao mesmo período da Classificação Periódica;
e) os átomos II e III possuem o mesmo número de massa.


04. (MACK) Assinale a alternativa incorreta:


b) Isótopos são átomos de diferentes números atômicos e iguais número de nêutrons.



d)  Isótonos são átomos de elementos diferentes e iguais número de nêutrons.

e)  n.d.a.


05. (PUC-RIO) Os isótopos
  possuem respectivamente os seguintes números de nêutrons:

a)  8, 8, 8                                                
b)  8, 9, 10                                          
c)  16, 17, 18
d)  24, 25, 26                                          
e) 18, 17, 16


06. (PUC – RIO) Os fenômenos isotopia, isobaria e alotropia são representados respectivamente pelos exemplos:

    isótopos          isóbaros         alótropos
a) O2; O3           
                                  

b) 
                   O2; O3

c) O2; O3          
                                     

d) 
        O2; O3                    

e)
                    O2; O3

 

MISTURAS


Mistura é um material que reúne duas ou mais substâncias, sem que ocorram alterações nelas, mantendo-se portanto, as características e propriedades das substâncias envolvidas. As misturas podem ser divididas em:

Mistura homogênea – é aquela que apresenta as mesmas propriedades em to qualquer parte da sua extensão, apresenta apenas uma fase, é portanto, monofásica.
Exemplo: água + álcool;
Mistura heterogênea – é aquela que não apresenta as mesmas propriedades em todas as partes de sua extensão. Apresentam duas ou mais fases, podendo ser: bifásica, trifásica ou polifásica.
Exemplo: água + óleo, bifásica;

Mistura e combinação

Se misturarmos duas substâncias, pode ou não ocorrer uma reação química. Se não ocorrer uma reação química, as substâncias misturadas podem ser separadas por um processo físico, como catação, filtração, separação magnética, dissolução, pois, como são as mesmas substâncias, elas mantém suas propriedades originais.
Se ocorrer uma reação química, formar-se-á uma (ou mais) nova substância e, conseqüentemente, as substâncias iniciais não poderão mais ser separadas por nenhum processo físico.
 e adicionar ao tubo de ensaio. Observe: A amostra reage com o meio liberando gases e formando uma combinação, visto que as substâncias iniciais não podem ser separados por nenhum processo físico.
Autoria: Jorge Cassina

FONTE: www.coladaweb.com

ISÓTOPOS, ISÓBAROS E ISÓTONOS

A descoberta dos isótopos:

1913 – J.J. Thomson observou que gases quimicamente puros apresentam valores distintos para a relação carga/massa(q/m) e que para um mesmo gás essa relação é constante.
Aperfeiçoando as técnicas de medição, Thomson observou um fato notável: o neônio, um gás de massa 20,2, comportava-se como uma mistura de gas

es de massas 20 e 22, pois apareciam desvios diferentes no tubo de descargas. Como a carga (q) do neônio é constante, Thomson deduziu que esse gás quimicamente puro é constituído por átomos de mesma carga, porém de massa diferentes.
1919 – Em 1919, o cientista inglês Francis Willian Aston (1877-1945) aperfeiçoou a aparelhagem de Thomson, de quem foi discípulo, inventando o primeiro espetrógrafo de massa. Com esse aparelho, Aston demonstrou com maior clareza a existência de átomos de um mesmo elemento, com massas diferentes, deixando claro o fato de o neônio ser formado de átomos quimicamente iguais, porém com massas diferentes. Tais formas de um elemento foram denominadas pelo cientista inglês Frederick Soddy (1877-1956) de isótopos, do grego isso = mesmo; topos = lugar.

Isotopia:
Isotopia é o fenômeno segundo o qual átomos de diferentes números de massa constituem o mesmo elemento químico.
Assim sendo, dizemos que: Isótopos são átomos de um mesmo elemento que apresentam o mesmo numero atômico e diferentes números de massa.
O nome do isótopo é dado pelo nome do elemento a que pertence, seguido do respectivo número de massa.

Isobaria:
Isobaria é o fenômeno segundo o qual átomos diferentes apresentam o mesmo numero de massa.
Assim dizemos que: Isóbaros são átomos de elementos distintos que apresentam o mesmo numero de massa e diferentes números atômicos

Isotonia:
Isotonia é o fenômeno segundo o qual átomos diferentes tem o mesmo numero de nêutrons.
Assim dizemos que: Isótonos são átomos de elementos químicos distintos que apresentam diferentes números atômicos, diferentes números de massa e mesmo numero de nêutrons.

Conclusão
Conclui-se que os átomos isóbaros são os átomos de diferentes elementos químicos, porém massa igual. Isótopos são do mesmo elemento químico, porém tem numero de massa diferente. Isótonos são de diferentes elementos químicos e diferente numero de massa, mas tem número de nêutrons iguais.Ou seja:
Isótopos - prótons iguais
Isóbaros - massas iguais
Isótonos - nêutrons iguais


FONTE: www.coladaweb.com.br

sábado, 15 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL A TODOS!






ORAÇÃO DE NATAL



Senhor, começo a ouvir os primeiros toques
das músicas de Natal.
O meu coração começa a bater mais forte.
Não sei se é porque está acabando o ano
ou se é porque tenho muito que agradecer.
Ou se tenho que dizer para Ti,
para meus amigos,
muito obrigado...

São tantas as idéias,
são tantas as coisas que aconteceram.
São tantos os momentos que ocorreram neste ano.
que já me perdi em lágrimas, sorrisos, recordações...
Mas ficaram os apertos de mão e os abraços recebidos.

São tantas e tantas coisas,
muito obrigado...

Sei que devo agradecer
por mais um ano e com ele mil sonhos
e mil idéias para acontecerem.

Mas, diante deste turbilhão de coisas e acontecimentos,
eu venho Te pedir...
Tu mesmo me ensinaste a pedir,
mas não sei pedir...
Estou como uma criança,
diante de uma loja de brinquedos.

Senhor,
ensina-me a pedir!
Ensina-me a ter um coração de Salomão,
que só pediu sabedoria.
Um coração de criança,
que só pede amor.
Um coração de doente,
que só pede saúde.
Um coração de monge,
que só pede tranqüilidade.
Um coração de cego,
que só pede enxergar.
Um coração de guerreiro,
que só pede coragem.
Um coração de mãe,
que só pede união na família.
Um coração de pai,
que só pede que não falte nada.
Um coração de virgem,
que só pede realização na vida.
Um coração de médico,
que só pede para que possa ajudar os outros.
Um coração de sábio,
que só pede a paz.

Senhor,
que este pobre e humilde coração, possa neste Natal
apenas bater uníssono com o coração de Cristo e que
possa ter em minha mente um só pensamento:
o Teu pensamento.

Para que saiba dizer Feliz Natal!

Autor Desconhecido

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

VACINAS X SOROS


Soros e vacinas

   São produtos de origem biológica (chamados imunobiológicos) usados na prevenção e tratamento de doenças. A diferença entre esses dois produtos está no fato dos soros já conterem os anticorpos necessários para combater uma determinada doença ou intoxicação, enquanto que as vacinas contêm agentes infecciosos incapazes de provocar a doença (a vacina é inócua), mas que induzem o sistema imunológico da pessoa a produzir anticorpos, evitando a contração da doença. Portanto, o soro é curativo, enquanto a vacina é, essencialmente, preventiva.
 

Seringa com vacina

Vacina

   As vacinas contêm agentes infecciosos inativados ou seus produtos, que induzem a produção de anticorpos pelo próprio organismo da pessoa vacinada, evitando a contração de uma doença. Isso se dá através de um mecanismo orgânico chamado "memória celular". As vacinas diferem dos soros também no processo de produção, sendo feitas a partir de microrganismos inativados ou de suas toxinas, em um processo que, de maneira geral, envolve:
- fermentação;
- detoxificação; 
- cromatografia;


Tipos e descrições de vacinas: 


Vacina BCG

   Preparada com bacilos vivos provenientes de cepas atenuadas de Mycobacterium bovis. Deve ser administrada com seringas e agulhas apropriadas, em região intradérmica, na porção da inserção inferior do músculo deltóide, preferencialmente, no braço direito, o mais precocemente possível, a partir do nascimento, embora pessoas de qualquer idade possam ser vacinadas. Contra-indicada para indivíduos portadores de imunodeficiências congênitas e adquiridas, incluindo-se pacientes em terapia imunosupressora. Grávidas também são devem ser vacinadas, bem como crianças com peso inferior a 2.000g. Pacientes doentes com Sida não devem receber esta vacina, porém, crianças portadoras do vírus da imunodeficiência adquirida, com contagem de CD4 superior a 500, sem sinais de infecção ativa, podem recebe-la. Portadores de doenças graves, neoplasias malignas, com infecções ou queimaduras extensas em pele, bem como convalescentes de sarampo também compõem o grupo de pessoas que não podem ser imunizadas com o BCG. Não recomendamos a revacinação rotineira dos indivíduos, entre os 6 e 10 anos, embora tal esquema seja o recomendado pelo Ministério da Saúde, em nosso país.
 
Vacina contra hepatite B

   Vacina produzida por engenharia genética com técnica de DNA recombinante, contendo antígeno de superfície do vírus da hepatite C (HbsAg). Deve ser administrada o mais precocemente possível, a partir do nascimento, por via intramuscular profunda, seguida por outras duas doses, um e seis meses após a primeira. Os adultos devem também receber três doses, respeitando-se os mesmos intervalos, embora, nestes casos, vimos indicando a vacina conjugada, contra as hepatites A e B, seguindo o mesmo esquema já proposto. Discute-se a necessidade de reforços a cada 5 - 10 anos e a confirmação da resposta imunitária pode ser feita através de dosagem de anti-HBs que se positiva após a adequada imunização. Esta vacina não deve ser administrada na região glútea, devendo ser utilizado o casto lateral da coxa em crianças menores de dois anos em nos demais indivíduos, o deltóide.
Nos recém-nascidos de mães HbsAg positivas, além da administração da vacina, deve ser realizada a imunização passiva, nas primeiras 12 horas de vida, com imunoglubulina humana específica (0,5ml).
Devido à sua comprovada eficácia, mínimos efeitos colaterais e ausência de contra-indicações (só não deve ser administrada a indivíduos sabidamente alérgicos a um dos componentes da vacina) tem, em nosso entendimento, indicação universal.
 
Vacina contra o sarampo, caxumba e rubéola

   Vacina combinada de vírus atenuados contra as três moléstias. Pode ser utilizada a partir de 12 meses de idade, em dose única, embora, indiquemos uma segunda dose, a partir da adolescência. A aplicação é subcutânea, tendo as mesmas contra-indicações da vacina contra o sarampo, ressaltando-se que mulheres em idade fértil vacinadas com esta vacina (ou com a monovalente contra o sarampo) devem evitar a gravidez durante os 30-90 dias seguintes à imunização. Reações como dores articulares, artrites e adenomegalias podem ocorrer, principalmente em adultos, entre a segunda e oitava semana pós-vacinal, em resposta ao componente anti-rubéola. Parotidite pós-vacinal, raramente, pode ocorrer. 

FONTE: www.coladaweb.

RELAÇÕES HARMÔNICAS E DESARMÔNICAS


RELAÇÕES ECOLÓGICAS HARMÔNICAS (SEM PREJUÍZO)

Intra-específicas (mesma espécie)

Colônia: união anatômica dos organismos. Indivíduos iguais e sem divisão de trabalho: homeomórficas - bactérias, corais. Indivíduos diferentes e com divisão de trabalho: heteromórfica - caravela.

Sociedade: grupos de organismos não unidos que apresentam uma organização social com cooperativismo. Por exemplo: abelhas, cupins, formigas, seres humanos.
Sociedade
Abelhas


Interespecíficas (espécies diferentes)

Protocooperação: benefício recíproco sem dependência obrigatória, ou seja, um pode viver sem o outro. Por exemplo: plantas e polinizadores, anu e gado, pássaro paliteiro e crocodilo, paguro-eremita e anêmona-do-mar.
Protocooperação
pássaro paliteiro e crocodilo


Mutualismo: benefício recíproco com dependência obrigatória, em que um não vive sem o outro. Por exemplo, cupim e protozoário, algas e fungos (liquens), bactérias Rhizobium e raízes de leguminosas.

Comensalismo: um organismo é beneficiado (comensal), sem prejuízo ou benefício para o outro (hospedeiro). Outros exemplos: tubarão e rêmora, peixe-agulha e pepino-do-mar (inquilinismo), orquídeas e bromélias que vivem sobre as árvores (epifitismo).
Exemplo de comensalismo
Tubarão e rêmora


RELAÇÕES ECOLÓGICAS DESARMÔNICAS (COM PREJUÍZO)

Intra-específicas (mesma espécie)

Competição intra-específica: disputa pelos mesmos recursos ambientais, como alimento, espaço ou parceiro sexual. É um importante fator evolutivo. Por exemplo, o macho mais forte poderá deixar descendentes mais adaptados.

Canibalismo: um animal mata e come o outro da mesma espécie. Não é regra geral, pois ocorre devido à falta de recursos ou competição muito acirrada. Por exemplo, peixes predadores que comem os filhotes devido à falta de presas, leões mais jovens que comem os filhotes de outros leões mais velhos.

Interespecíficas (espécies diferentes)

Competição interespecífica: disputa pelos mesmos recursos devido à ocupação de nichos ecológicos similares. Por exemplo: cobras, gaviões e corujas que vivem na mesma região e se alimentam de roedores. Nesse caso, os recursos alimentares são os mesmos, ou seja, os nichos se equivalem.

Predatismo: um animal (predador) ataca e devora o outro (presa). Numa população em equilíbrio, os predadores são sempre menos numerosos que as presas. Por exemplo: sapo e inseto, onça e veado, tamanduá e formiga.
Predatismo
Parasitismo: um organismo parasita retira substâncias nutritivas do hospedeiro. De um modo geral, o parasita não chega a matar o hospedeiro. No entanto, isso pode acontecer. Por exemplo: cipó-chumbo e árvores, tênia e ser humano.

Amensalismo ou antibiose: produção de substâncias nocivas que inibem o desenvolvimento de outro organismo. Por exemplo, o eucalipto libera, de suas raízes, substâncias que impedem a germina­ção de sementes de outras espécies ao seu redor; o fungo (Penicillium sp) fabrica o antibiótico penicilina que mata bactérias; algas dinoflageladas marinhas {Gonyaulax sp) eliminam toxinas na água, causando as marés vermelhas. Esse fenômeno mata diversos peixes e outros vertebrados marinhos.

SAIBA MAIS

Apesar de o predatismo ser descrito como uma interação positiva para o predador e negativa para a presa, pode-se afirmar que os predadores têm um efeito positivo sobre a população de presas. Isso é possível porque os predadores contribuem para a manutenção do equilíbrio populacional das presas, evitando a exaustão dos recursos ambientais. Além do predatismo, as relações ecológicas desarmônicas de parasitismo e de competição também são importantes para o controle populacional dentro dos diversos ecossistemas da Terra.

Por: Renan Bardine, atualizado em 01/06/2012

FONTE: http://www.coladaweb.com

ANIMAIS INVERTEBRADOS


Os filos dos animais e suas características:

Poríferos: Aquáticos, fixos ao fundo e imóveis. Embora pluricelulares, não formam tecidos. Corpo esponjoso.

Cnidários: Aquáticos e com células urticantes (cnidoblastos). Não formam órgãos complexos.

Platelmintos: Vermes de corpo achatado. Vida livre ou parasitas.

Nematelmintos: Vermes de corpo liso e cilíndrico. Vida livre ou parasitas.

Anelídeos: Vermes de corpo anelado. Vida livre em solos úmidos ou aquáticos. Poucos parasitas.

Artrópodes: Corpo segmentado e apêndi­ces articulados (patas, antenas).

Moluscos: Corpo mole e viscoso e em geral dentro de uma concha calcária.

Equinodermos: Exclusivamente marinhos. Corpo com espinhos.

sábado, 10 de novembro de 2012

MENSAGEM


"Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses."
Rubem Alves

QUERIDOS ALUNOS!

NÃO PERMITA QUE NADA IMPEÇA DE SEGUIR SUA CAMINHADA, AS VEZES DIFÍCIL E PENOSA, MAS OLHE SEMPRE PARA CIMA E LEMBRE QUE DEUS ESTÁ AO SEU LADO , CONFIA NELE E CONTINUE , SIGA SEMPRE EM FRENTE. RETROCEDER NÃO FAZ PARTE DA SUA VIDA. DESISTIR, NEM PENSAR. É SÓ ANDAR E ANDAR, ATÉ ALCANÇAR SEUS OBJETIVOS.
TENHAM TODOS UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA.
BJO DA PROFª SUSI

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

8 Tipos de Energias (Térmica, Hidraulica...)

Como funciona uma usina hidrelétrica?

RESÍDUOS SÓLIDOS - 2ª PARTE

Incineração

incineração reduz bastante o volume de resíduos e destrói organismos que causam doenças. É um processo caro, pois, para evitar a poluição do ar, é necessária a instalação de filtros e de equipamentos especiais para filtrar a fumaça resultante da incineração, que também é poluente.
O lixo deve ser queimado em aparelhos e usinas especiais. Após a queima,  o material que resta pode ser encaminhado para aterros sanitários.
 


                                    Compostagem
compostagem é a transformação dos restos orgânicos do lixo em um composto, nesse caso, em adubo. Esse adubo é resultado da ação de seres decompositores (bactérias e fungos) sobre as substâncias orgânicas do lixo.


Reciclagem
Reciclar é uma boa opção, pois diversos componentes do nosso lixo diário podem ser reaproveitados.
Em várias cidades brasileiras, há a coleta seletiva e a reciclagem do lixo, o que tem contribuído para diminuir o desperdício, além de proteger o solo de materiais não recicláveis pela natureza.




RESÍDUOS SÓLIDOS


O destino do lixo


Lixão de Araruama.
O lixo das residências, das escolas e das fábricas diferem quanto ao seu destino.
Se você mora em uma cidade e ela conta com a coleta de lixo, um importante serviço de saneamento básico, possivelmente ele será transportado para longe do ambiente urbano.
Mas vale lembrar que os depósitos de lixo a céu aberto ou mesmo os aterros comuns, onde o lixo é coberto de forma aleatória, não resolvem o problema da contaminação do ambiente, principalmente do solo.

Aterros sanitários
Nos aterros sanitários, o lixo, coberto com terra e amassado, é colocado em grandes buracos. Esse procedimento é repetido várias vezes, formando-se camadas sobrepostas.

Os aterros sanitários possuem sistemas de drenagem, que retiram o excesso de líquido, e sistemas de tratamento de resíduos líquidos e gasosos.
A construção de um aterro sanitário exige alguns cuidados:



  • o aterro deve ser pouco permeável, isto é, deixar passar pouca água e lentamente;
  • o aterro deve ser distante de qualquer lugar habitado;
  • não deve haver lençol subterrâneo de água nas proximidades do aterro.
Por essas razões, a implantação e a manutenção de um aterro sanitário têm um alto custo econômico.

 
Aterro sanitário em Sorocaba.


FONTE: www.sobiologis.com.br 


POLUIÇÃO DO SOLO


Os perigos da poluição do solo

Não só os ecologistas, mas autoridades e todo cidadão devem ficar atentos aos perigos da poluição que colocam em risco a vida no planeta Terra.

O lixo
No início da história da humanidade, o lixo produzido era formado basicamente de folhas, frutos, galhos de plantas, pelas fezes e pelos demais resíduos do ser humano e dos outros animais. Esses restos eram naturalmente decompostos, isto é, reciclados e reutilizados nos ciclos do ambiente.
Com as grandes aglomerações humanas, o crescimento das cidades, o desenvolvimento das indústrias e da tecnologia, cada vez mais se produzem resíduos (lixo) que se acumulam no meio ambiente.
Hoje, além do lixo orgânico, que é naturalmente decomposto, reciclado e "devolvido" ao ambiente, há o lixo industrial eletrônico, o lixo hospitalar, as embalagens de papel e de plástico, garrafas, latas etc. que, na maioria das vezes, não são biodegradáveis, isto é, não são decompostos por seres vivos e se acumulam na natureza.
 

Lixo urbano despejado nos rios.

Lixões a céu aberto
A poluição do solo causada pelo lixo pode trazer diversos problemas.
O material orgânico que sofre a ação dos decompositores - como é o caso dos restos de alimentos - ao ser decompostos, forma o chorume. Esse caldo escuro e ácido se infiltra no solo. Quando em excesso, esse líquido pode atingir as águas do subsolo (os lençóis freáticos) e, por conseqüência contaminar as águas de poços e nascentes.
As correntezas de água da chuva também podem carregar esse material para os rios, os mares etc.


O liquido escuro é chorume saido dos lixos.
 

Chorume nos rios (mancha escura)

 A poluição do solo por produtos químicos

A poluição do solo também pode ser ocasionada por produtos químicos lançado nele sem os devidos cuidados. Isso ocorre, muitas vezes, quando as indústrias se desfazem do seu lixo químico. Algumas dessas substâncias químicas utilizadas na produção industrial são poluentes que se acumulam no solo.
Um outro exemplo são os pesticidas aplicados nas lavouras e que podem, por seu acúmulo, saturar o solo, ser dissolvidos pela água e depois ser absorvidos pelas raízes das plantas. Das plantas passam para o organismo das pessoas e dos outros animais que delas se alimentam.
Os fertilizantes, embora industrializados para a utilização no solo, são em geral, tóxicos. Nesse caso, uma alternativa possível pode ser, por exemplo, o processo de rotação de culturas, usando as plantas leguminosas; esse processo natural não satura o solo, é mais econômico que o uso de fertilizantes industrializados e não prejudica a saúde das pessoas.
A poluição do solo, e da biosfera em geral, pode e deve ser evitada. Uma das providências necessárias é cuidar do destino do lixo.

FONTE:www.sobiologia.com.br 

MELHORAMENTO DO SOLO


Terras para agricultura

Por muito tempo, no passado, a espécie humana conseguia alimento apenas caçando, pescando e colhendo grãos, frutos e raízes. Mas, há cerca de dez mil anos, nossa espécie passou também a plantar os vegetais e criar os animais que lhe servem de alimento. Era o ponto de partida para o desenvolvimento da agricultura.
 
Com o aumento da população e a necessidade de se produzirem cada vez mais alimentos, a vegetação original das florestas e de outros ecossistemas foi sendo destruída para dar lugar ao cultivo de plantas comestíveis e à criação de animais. Hoje, o desmatamento é feito com máquinas (tratores e serras) ou com o fogo - são as chamadas queimadas, que trazem uma série de problemas.
De todas as terras emersas (fora da água) que formam os continentes e as ilhas do nosso planeta, apenas 10% aproximadamente são cultiváveis.

Muitas vezes, a atividade agrícola é feita de forma inadequada, por desconhecimento ou por falta de recursos e equipamentos. Como resultado, depois de alguns anos de produção, os nutrientes do solo se esgotam e as plantas não crescem mais.
Dependendo do tipo de solo e do tipo de plantação são necessários tomar alguns cuidados com a terra, e aplicar certos procedimentos como vamos ver a seguir.

Agricultura sustentável
A agricultura para a produção de alimentos para ser sustentável, em relação ao meio ambiente:
  • não deve causar prejuízos ao ambiente;
  • não deve liberar substâncias tóxicas ou danosas na atmosfera, nas águas superficiais ou nos lençóis freáticos;
  • deve preservar e restaurar a fertilidade do solo, prevenindo a erosão;
  • deve usar água de modo a permitir que se recarreguem as reservas aqüíferas, evitando que elas se esgotem.
Produzir alimento implica também manter uma diversidade de culturas para não empobrecer o solo e usar, quando necessário, um controle biológico para as pestes, mas com cuidado para evitar a contaminação do ambiente com substâncias químicas que possam se acumular.
Dessa forma a agricultura sustentável facilita a economia local e preserva a saúde do solo e a dos seres que nele vivem.

Cuidados com o solo
Quando o solo não apresenta condições necessárias à agricultura ou quando se deseja melhorar as suas condições, alguns cuidados devem ser tomados, como adubação, rotação de culturas, aragem do solo, irrigação e drenagem.

Adubação
Adubar significa enriquecer o solo com elementos nutrientes, quando ele está deficiente de minerais. Para isso, são utilizados adubos, substâncias capazes de fertilizar o solo.
Os adubos podem ser orgânicos (por exemplo: esterco, farinha de osso, folhas, galhos enterrados) ou minerais, que são inorgânicos (por exemplo: substâncias químicas são aplicadas, como nitrato de sódio, um tipo de sal).
Há ainda a adubação verde. Algumas vezes, as leguminosas também são utilizadas como adubos. Quando crescem são cortadas e enterradas no solo, enriquencendo-os com nitratos.

Rotação de culturas
A rotação de culturas consiste de alternar o plantio de leguminosas com outras variedades de plantas no mesmo local. Dessa forma as leguminosas, pela associação com bactérias que vivem nas suas raízes, devolvem para o local nutrientes utilizados por outras plantas, evitando o esgotamento do solo.

Aragem do solo
Arar o solo é outro cuidado que se deve ter para o solo não ficar compactado, "socado".
Revolver a terra, além de arejar, facilita a permeabilidade do solo, permitindo que as raízes das plantas penetrem, no solo, além de levar para a superfície o húmus existente.
   

Minhocas - arados da natureza
As minhocas realizam um verdadeiro "trabalho" de arado no solo. Ao se movimentarem, elas abrem túneis e engolem parte da terra que deslocam, retirando daí o seu alimento.
Esses túneis, também denominados galerias, aumentam a porosidade do solo, e por isso a circulação do ar e a infiltração de água se intensificam.
As suas fezes contribuem para a formação do húmus, matéria orgânica importantíssima para a fertilidade do solo, facilitando o desenvolvimento de microorganismos decompositores ou fixadores de nitrogênio.
A minhocultura é a criação de minhocas em tanques especiais com finalidades comerciais. As minhocas são vendidas para isca, mas o húmus por elas produzido é comercializado como fertilizante para a agricultura, a jardinagem etc.
 

Irrigação e drenagem
Irrigar e drenar são alguns dos cuidados que devem ser tomados para manter o nível da umidade necessário ao solo e para garantir que ele continue fértil.
Com a irrigação, a água chega as regiões ou áreas muito secas. Já com a drenagem, retira-se o excesso de água do solo, possibilitando que ele seja arejado. Com o aumento dos poros, criam-se passagens de ar entre as partículas do solo.



TIPOS DE SOLO


Tipos de solo

O tipo de solo encontrado em um lugar vai depender de vários fatores: o tipo de rocha matriz que o originou, o clima, a quantidade de matéria orgânica, a vegetação que o recobre e o tempo que se levou para se formar.
Em climas secos e áridos, a intensa evaporação faz a água e os sais minerais subirem. Com a evaporação da água, uma camada de sais pode depositar-se na superfície do solo, impedindo que uma vegetação mais rica se desenvolva.
Já em climas úmidos, com muitas chuvas, á água pode se infiltrar no solo e arrastar os sais para regiões mais profundas.
Alguns tipos de solo secam logo depois da chuva, outros demoram para secar. Por que isso acontece? E será que isso influencia na fertilidade do solo?
  • Solos arenosos são aquele que têm uma quantidade maior de areia do que a média (contêm cerca de 70% de areia). Eles secam logo porque são muito porosos e permeáveis: apresentam grandes espaços (poros) entre os grãos de areia. A água passa, então, com facilidade entre os grãos de areia e chega logo às camadas mais profundas. Os sais minerais, que servem de nutrientes para as plantas, seguem junto com a água. Por isso, os solos arenosos são geralmente pobres em nutrientes utilizados pelas plantas.

  • Os chamados solos argilosos contêm mais de 30% de argila. A argila é formada por grãos menores que os da areia. Além disso, esses grãos estão bem ligados entre si, retendo água e sais minerais em quantidade necessária para a fertilidade do solo e o crescimento das plantas. Mas se o solo tiver muita argila, pode ficar encharcado, cheio de poças após a chuva. A água em excesso nos poros do solo compromete a circulação de ar, e o desenvolvimento das plantas fica prejudicado. Quando está seco e compacto, sua porosidade diminui ainda mais, tornando-o duro e ainda menos arejado.

Solo argiloso.  
 

Solo argiloso compactado pela falta de água.


  • terra preta, também chamada de terra vegetal, é rica em húmus. Esse solo, chamado solo humífero, contém cerca de 10% de húmus e é bastante fértil. O húmus ajuda a reter água no solo, torna-se poroso e com boa aeração e, através do processo de decomposição dos organismos, produz os sais minerais necessários às plantas.
Os solos mais adequados para a agricultura possuem uma certa proporção de areia, argila e sais minerais utilizados pelas plantas, além do húmus. Essa composição facilita a penetração da água e do oxigênio utilizado pelos microorganismos. São solos que retêm água sem ficar muito encharcados e que não são muito ácidos.

  • Terra roxa é um tipo de solo bastante fértil, caracterizado por ser o resultado de milhões de anos de decomposição de rochas de arenito-basáltico originadas do maior derrame vulcânico que este planeta já presenciou, causado pela separação da Gondwana - América da Sul e África - datada do período Mezozóico. É caracterizado pela sua aparência vermelho-roxeada inconfundível, devida a presença de minerais, especialmente Ferro.
No Brasil, esse tipo de solo aparece nas porções ocidentais dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e sudeste do Mato Grosso do Sul, destacando-se sobretudo nestes três últimos estados por sua qualidade.

 
Historicamente falando, esse solo teve muito importância, já que, no Brasil, durante o fim do século XIX e o início do século XX, foram plantadas nestes domínios, várias grandes lavouras de café, fazendo com que surgisse várias ferrovias e propiciasse o crescimento de cidades, como São Paulo, Itu, Ribeirão Preto e Campinas. Atualmente, além do café, são plantadas outras culturas.
O nome terra roxa é dado a esse tipo de solo, devido aos imigrantes italianos que trabalhavam nas fazendas de café, referindo-se ao solo com a denominação Terra rossa, já que rosso em italiano significa vermelho. E, devido a similaridade entre essa palavra, e a palavra "roxa", o nome "Terra roxa" acabou se consolidando.
O solo de terra roxa também existe na Argentina, aonde é conhecida como "tierra colorada", bastante presente nas províncias de Misiones e Corrientes.

 Fonte: www.sobiologia.com.br