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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

TECIDOS CONJUNTIVOS


     Tecido que forma o arcabouço que sustenta as partes moles do corpo, o tecido conjuntivo apoia e liga os outros tipos de tecido. Caracterizam-se pela grande quantidade de material intracelular e pelo distanciamento das suas células e fibras.
      O tecido conjuntivo faz parte dos tecidos de sustentação que possuem a função importante na difusão e fluxo de metabolismo.

     O tecido conjuntivo têm como principal função o preenchimento de espaços e ligação de outros tecidos e órgãos.  


Tecido conjuntivo denso

É rico em fibras colágenas que orientadas na mesma direção fazem com que esse tecido seja pouco flexível, muito resistente ao estiramento, formam tendões e aponevroses que unem os músculos aos ossos.


Tecido conjuntivo adiposo

É constituído principalmente por células adiposas. São acúmulos de tecido adiposo localizado sob a pele ou nas membranas que revestem os órgãos internos por exemplo no tecido subcutâneo do abdome e das nádegas, ele funciona como reservatório de gordura, amortecedor de choques e contribuiu para o equilíbrio térmico dos organismos. As células (adipócitos) são encontradas no tecido conjuntivo frouxo e ao longo dos vasos.


Tecido conjuntivo hemapoiético ou sanguíneo

Tem este nome hemapoiético (hematos, sangue; poiese, formação), sua função é produção de células do sangue. Localizado principalmente na medula dos ossos, recebendo nome de tecido mielóide (mielos, medula). Nesse tecido encontram-se células sangüíneas sendo produzidas, em diversos estágios de maturação. Há duas variedades desse tecido: o linfóide, encontrado no baço, timo e gânglios linfáticos, e o mielóide, que forma a medula óssea. tecido linfóide produz alguns tipos de leucócito, produz hemácias (ou glóbulos brancos) e o tecido mielóide, além de vários tipos de leucócito, produz hemácias (ou glóbulos vermelhos) e plaquetas. sangue é um tipo especial de tecido que se movimenta por todo o corpo, servindo como meio de transporte de materiais entre as células. É formado por uma parte líquida, o plasma, e por diversos tipos de célula. O plasma contém inúmeras substâncias dissolvidas: aproximadamente 90% de água e 10% sais (Na, Cl, Ca, etc.), glicose, aminoácidos, colesterol, uréia, hormônios, anticorpos etc.
As hemácias apresentam, dissolvido no seu citoplasma, importante para o transporte do oxigênio. As hemácias dos mamíferos têm a forma disco bicôncavo e não apresentam núcleo nem organelas, e os demais vertebrados têm hemácias esféricas ou elipsóides, nucleadas e com organelas, e sua forma facilita a penetração e saída de oxigênio, o que é importante para a função dessas células, que é transportar oxigênio.
Os leucócitos são células incolores nucleadas e com os demais organóides celulares, tendo quase o dobro do tamanho das hemácias. Encarregados da despesa do organismo, eles produzem anticorpos e fagocitam microorganismos invasores e partículas estranhas. Apresentam a capacidade de passar pelas paredes dos vasos sangüíneos para o tecido conjuntivo, sem rompê-los, fenômeno este denominado diapedese. Distribuem-se em dois grupos: granulócitos e agranulócitos, conforme tenham ou não, granulações específicas no citoplasma.

Os leucócitos granulócitos são:

· Neutrófilos: coram-se por corantes neutros. O núcleo é polimórfico e apresentam-se dividido em segmentos unidos entre si por delicados filamentos. São os leucócitos mais abundantes do sangue circulante (65%); realizam diapedese, indo fazer a defesa através da fagocitose.
· Eosinófilos: apresentam geralmente dois segmentos ligados ou não por um filamento delicado e material nuclear. Também realizam diapedese e fagocitose.
· Basófilos: apresentam núcleos parcialmente dividido em dois segmentos; encerram metade da histamia existe no sangue circulante e possuem também heparina. Estão relacionados com reações alérgicas.

Os leucócitos agranulados são:

· Linfócitos: apresentam núcleo arredondado e citoplasma escasso. Os linfócitos B passam para o Tecido conjuntivo e se transformam em plasmócitos que produzem anticorpos. Os linfócitos T produzidos no timo, também estão relacionados com a defesa imunitário.
· Monócitos: são as maiores células do sangue circulante normal; o citoplasma é abundante, o núcleo é arredondado, oval ou uniforme. Em células mais velhas o núcleo pode apresentar a forma de ferradura. Os monócitos têm capacidade de emitir e retrair pseudópodos; são portanto, móveis e tendem a abandonar a corrente sangüínea e ingressar nos tecidos onde fagocitam e são denominados macrófagos. Representam 6% dos leucócitos.
As plaquetas (ou trombócitos), são pequenos corpúsculos que resultam da fragmentação de células especiais produzidas pela medula óssea. Elas detêm as hemorragias, pois desencadeiam o processo de coagulação do sangue que é o fenômeno da maior importância para os animais vertebrado: quando há um ferimento, externo ou interno, forma-se um coágulo, que age como um tampão para deter a hemorragia. Apesar de aparentemente simples, sabe-se atualmente que a coagulação é controlada por inúmeros fatores, incluindo-se aí fatores genéticos.


Tecido conjuntivo cartilaginoso

Tem consistência bem mais rígida que os tecidos conjuntivos. Ele forma as cartilagens dos esqueléticos dos vertebrados, como, por exemplo, as orelhas a extremidade do nariz, a laringe, a traquéia, os brônquios e as extremidades ósseas.
As células são os condócitos, que ficam mergulhados numa matriz densa e não se comunicam. A matriz pode apresentar fibras colágenas e elásticas, em diferentes proporções, que lhe conferem maior rigidez ou maior elasticidade. 


Tecido conjuntivo ósseo

O tecido óseeo é o tecido conjuntivo de sustentação que apresenta maior rigidez, ele forma os ossos dos esqueletos dos vertebrados. É constituído pelas células ósseas, os osteócitos e por uma matriz compacta e resistente. 

Tecido Nervoso

Este tecido forma os órgãos dos sistemas nervosos central, periférico e autônomo. Ele tem por função coordenar as atividades de diversos órgãos, receber informações do meio externo e responder aos estímulos recebidos. O tecido nervoso é constituído por células nervosas ou neurônios e células de apoio ou células da glia O tecido nervoso tem como função de captar estímulos ambientais ou do próprio corpo, conduzir impulsos nervosos e interpretá-los, na coordenação das funções dos órgãos.

Os neurônios tem uma forma especial de reação, que consiste no impulso nervoso, produzido sempre na mesma direção: dos dentritos são prolongados e partem do corpo celular, recolhem impulsos nervosos e deste para o axônio. Os neurônios relacionam-se uns com os outros pelas extremidades de suas ramificações, que não se tocam mas ficam bem próximas. Essas áreas de conexão são denominadas sinapses. É através das sinapses que o impulso passa do axônio de uma célula para os dentritos de outra. Feixes de axônios revestidos por tecido conjuntivo formam os nervos. Conforme os axônios apresentam ou não a bainha de mielina, os nervos são classificados em mielínicos ( nervos brancos) e a amielínicos (nervos cinzentos).
Encaixadas entre os neurônios, com função de apoio e preenchimento, encontram-se células especiais que constituem a neuróglia.


Neurônios

Neurônios ou células nervosas, têm a propriedade de receber e transmitir estímulos, permitindo ao organismo responder a alterações do meio. São células grandes que apresentam um corpo celular ou pericário, de onde partem dois tipos de prolongamentos: os axônios e os dendritos.
Dendritos: são prolongamentos citoplasmáticos que podem ou não ser pequenos, apresentando grande numero de ramificações. São estruturas especializadas na função de receber estímulos.
Axônio: é uma única expansão citoplasmática, longa e de diâmetro constante, cuja  porção final apresenta ramificações. Estrutura especializada na transmissão do impulso nervoso.

Fibras nervosas

Todos os axônios das células nervosas apresentam-se envoltos por bainha, sendo a conjunto axônio e bainha, sendo o conjunto axônio e bainha envoltória denominada fibra nervosa.

Transmissão do impulso nervoso

O impulso nervoso é causado por um estimulo do neurônio, provocando modificações elétricas é químicas que são transmitidas ao longo dos neurônios sempre no sentido dendrito-axônio. A membrana  do axônio em repouso apresenta carga elétrica positiva do lado interno. Os neurônios conectam-se entre si e aos órgãos através de um tipo especial de junção, denominada sinapse. O impulso nervoso proporciona, na região das sinapses, liberação de vesículas contendo mediadores químicos, que podem ser acetilcolina ou adrenalina.
Esses mediadores químicos caem na fenda sináptica, excitando a membrana do dentrito e dando origem à atividade elétrica ou outro neurônio.
Os mediadores químicos que caem na fenda sináptica são degradados, logo em seguida, por ensinas especificas. 

Transmissão de impulsos nervosos:

Sentido do impulso nervoso entre neurônios: dendrito ⇒ axônio

Sinapse: região de encontro entre neurônios e entre neurônios e órgãos, onde ocorre a transmissão química de impulsos elétricos.

Mediadores químicos na sinapse: acetilcolina ou adrenalina.
Por: Sidney Magalhães
FONTE:www.coladaweb.com

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